*
Sol,
beira de lábio encarnado e seco,
onde meus cacos pela casa, onde?
no veneno
que berra,
em pleno átrio,
nomes de artéria,
sonhos de ventrículo
e porres coração, coração, coração...?!
célula suicida,
pára, astuta,
e soca o lixo refletido na vidraça!
Implode o silêncio
Que do nada me afasta
E acende a noite, noite comum, noite sem graça...
*
(Jessiely e Anderson H)
Sol,
beira de lábio encarnado e seco,
onde meus cacos pela casa, onde?
no veneno
que berra,
em pleno átrio,
nomes de artéria,
sonhos de ventrículo
e porres coração, coração, coração...?!
célula suicida,
pára, astuta,
e soca o lixo refletido na vidraça!
Implode o silêncio
Que do nada me afasta
E acende a noite, noite comum, noite sem graça...
*
(Jessiely e Anderson H)
3 comentários:
a Jessy é uma ótima poeta. Já esse tal de H, sei não.
Ele é grandioso. Você precisa conhecê-lo.
eu conheço as letras de ambos. prum próximo porre, lembrem sóis de poesia encarnados sim. mas brindem com o cel também.
delícia essa janela e esses versos.
lixo que faz reflexo assusta. e dá pra chamar pelo nome. forte!
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