terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Marítimo




Se me encontro
ao teu lado

navego
sem luz própria.

Conto não ser
perigo
para tua vida

e permaneço em silêncio.

Não sei desvendar tuas lendas
ou trevas,

sigo tuas ondulações,

presto-me a ser jangada
enquanto te vejo veleiro.

Contato que me deixes ser brisa
que te sopra em tuas velas...

Mesmo que tu partas pelos mares alheios.


(Jessiely Soares)