terça-feira, 16 de junho de 2009

Compaixão




Nossos caminhos
deitados e esquecidos na sendas

Não fazem mais tanto peso na memória.

Não correm dos ventos,
Não adormecem 
de forma aleatória

Não há mais espaços
para acalentar as nossas feridas.

Tudo anda velho e corroído
eu ando querendo ser devorada por traças,
perfurada por metais envelhecidos.

Ou, quem sabe, dopada por um olhar envenenado...

E se eu não te falo dessas vontades subliminares,
não repare,

Eu não gosto quando você me devota sua pena.
Prefiro ser a musa para o teu verso intacto. 


(Jessiely Soares)

1 comentários:

Thais disse...

Simplesmente maravilhoso!!!!
Adorei.