Quando minha avó morreu, minha mãe ainda era feita de sonhos.
Era uma coisa mirrada, com nove anos de idade e uma estrada pela frente.
Era jangada pequena sem ancoradouro, durante à noite tinha medo.
Quando eu nasci, ela me guardou e não deixou que me faltasse caminho.
Ela inventava magia - mesmo quando não a tinha, - aprendi a ler a vida com seus desenhos.
É toda feita de segredos
e de pequenas poesias:
Quando me vejo sem luz volto pra ela, porque me sabe iluminar...
meu Farol-Mainha.
(Jessiely Soares)
2 comentários:
Realmente... mãe é sempre um abrigo com todos os atributos que necessitamos e na maioria das vezes não encontramos em mais ninguém.
maravilhoso! Mãe é sempre nosso refúgio.
Beijos.
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