Não.
Não tenho mais os desejos
inconseqüentes
Dos meus quinze anos.
Nem a certeza,
Quase dormente,
De que tenho certeza
Sobre alguma coisa.
Não,
Não tenho.
Não.
Não posso
Dar-te agora
Nada mais
Do que não tenho.
- o meu mundo
É overdose,
confusão
De sentimentos -
Agora,
dou-te
O que antigamente queria
E não pude.
Porém sem a rebeldia,
Sem a beleza
(há muito perdida),
E sem os planos
inexplicavelmente
Maravilhosos,
Tão miraculosamente
Planejados um dia.
Dou-te colo,
Desses feitos
Pra dormir
E sonhar.
Dou-te
A confiança
De que estarei aqui
Quando o dia acabar
Dou-te a paz
De quem
Não quer a dança
Por temer o abismo.
Dou-te a paz
Da maré baixa em
Mar antigo.
Dou-te
aliás
Dou-me.
Tenho
As mãos marcadas
Pela idade
E pedaços
De sorrisos
Que perdi nas ruas.
Mas, ainda
Tenho no peito
A calma, a serenidade.
E a alma
intacta
De uma deusa nua.
Toma-me,
Sou tua.
Não tenho mais os desejos
inconseqüentes
Dos meus quinze anos.
Nem a certeza,
Quase dormente,
De que tenho certeza
Sobre alguma coisa.
Não,
Não tenho.
Não.
Não posso
Dar-te agora
Nada mais
Do que não tenho.
- o meu mundo
É overdose,
confusão
De sentimentos -
Agora,
dou-te
O que antigamente queria
E não pude.
Porém sem a rebeldia,
Sem a beleza
(há muito perdida),
E sem os planos
inexplicavelmente
Maravilhosos,
Tão miraculosamente
Planejados um dia.
Dou-te colo,
Desses feitos
Pra dormir
E sonhar.
Dou-te
A confiança
De que estarei aqui
Quando o dia acabar
Dou-te a paz
De quem
Não quer a dança
Por temer o abismo.
Dou-te a paz
Da maré baixa em
Mar antigo.
Dou-te
aliás
Dou-me.
Tenho
As mãos marcadas
Pela idade
E pedaços
De sorrisos
Que perdi nas ruas.
Mas, ainda
Tenho no peito
A calma, a serenidade.
E a alma
intacta
De uma deusa nua.
Toma-me,
Sou tua.
(Jessiely)
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