Não, eu não vou parafrasear Chico,
Embora caiba, não me é direito,
Nem procurar nos blues de Djavan
O que não desperdiçarei tal Caetano
num gesto de quem encontra a fuga,
no rastro de amor e abandona a ilha
por seu peito
Não, eu não vou tentar expressar.
O que seria maior do que ficar na sua pele
Feito tatuagem?
Um dia pedirei perdão a Chico.
E tingida de ternura ainda serei poema
com nuance
E tingida de poemas ainda serei nuance
Com flor de tinta.
Eu sinto você correndo em minhas veias,
Músculos, retina,
epiderme em ardor desatinado,
E queima, pulsa, muda canta a canção
Que inventou só pra me encantar,
No nosso pé que brotou Maria
Nasceu arco-íris em chamas lilás,
numa estrada pura,
na madrugada que ainda não morreu.
Entendo, você ainda não sabia,
Que seria amor o que já doeu,
na manhã, das nossas vidas...
A minha íris precisa da luz
que emana de tua voz.
Perceba, querido,
pelo gesto que ainda sobra das manhãs e do breu,
todo o passado se envenena:
A verdadeira Maria, sou eu.
Embora caiba, não me é direito,
Nem procurar nos blues de Djavan
O que não desperdiçarei tal Caetano
num gesto de quem encontra a fuga,
no rastro de amor e abandona a ilha
por seu peito
Não, eu não vou tentar expressar.
O que seria maior do que ficar na sua pele
Feito tatuagem?
Um dia pedirei perdão a Chico.
E tingida de ternura ainda serei poema
com nuance
E tingida de poemas ainda serei nuance
Com flor de tinta.
Eu sinto você correndo em minhas veias,
Músculos, retina,
epiderme em ardor desatinado,
E queima, pulsa, muda canta a canção
Que inventou só pra me encantar,
No nosso pé que brotou Maria
Nasceu arco-íris em chamas lilás,
numa estrada pura,
na madrugada que ainda não morreu.
Entendo, você ainda não sabia,
Que seria amor o que já doeu,
na manhã, das nossas vidas...
A minha íris precisa da luz
que emana de tua voz.
Perceba, querido,
pelo gesto que ainda sobra das manhãs e do breu,
todo o passado se envenena:
A verdadeira Maria, sou eu.
(Mjúlia Pontes e Jessiely Soares)
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