E era tudo tão caquinho
achado
de miudezas
restante de ceia
e de vinho.
Taça
ofegante
cheia de nada
(espaço para
sonhos tintos)
E tudo era contorno de olhares
na casa de lanterna japonesa.
Há quem pinte
oceanos em telas
para afogar sutilezas.
e há
quem fique assim,
retalhos
do que já foi
mentindo poesia para a tristeza.
(Jessiely Soares)
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